domingo, 6 de dezembro de 2009

Hexacampeão

Depois de 17 anos de jejum, o Flamengo conquista novamente o título de campeão brasileiro de futebol. A maior torcida do país comemorou pela sexta vez a conquista do campeonato mais importante do país.

O Flamengo surpreendeu. Conquistou o título mesmo não sendo um franco favorito durante todo o campeonato. Mas nas últimas rodadas o Flamengo jogou futebol de campeão. Junto à sua competência contra adversários diretos, o rubro-negro carioca contou com os tropeços de times que estão mais cotados pra conquistarem a taça.

E o clube da Gávea deu fim à conquista de títulos seguidos do São Paulo que, até o momento, vinha sendo citado como exemplo de organização dentro e - principalmente - fora de campo. O bom planejamento e a ótima estrutura do clube paulista era tido como um dos principais trunfos para o seu sucesso. E o Flamengo neste ano quebrou esse paradigma.

É sabido que o Flamengo não tem uma estrutura invejável e que as ações de sua diretoria - embora tenha melhorado no 2° semestre - nem sempre sejam corretas e pontuais, mas o fato é que o time cresceu na competição e passou por cima de tudo e de todos.

Méritos para o Andrade, que trouxe o grupo pra ele e mostrou uma competência que ninguém no clube apostava que ele teria. O técnico ainda contou com a habilidade do sérvio Petkovic, que desequilibrou em diversas partidas no campeonato, e da volta por cima de Adriano, que sagrou-se artilheiro junto com Diego Tardelli.

Além do mais, o rubro-negro neste ano confirmou aquela velha citação de que "quando o Flamengo chega, é difícil segurar". Parabéns ao Flamengo, hexacampeão brasileiro.

Por Rudney Guimarães

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mudando o foco

O momento é de expectativa pela última e decisiva rodada do Campeonato brasileiro. Mas na tarde de hoje o foco das atenções do futebol foi transferido para o sorteio dos grupos para a Copa do mundo de 2010.

Na África do Sul, 32 equipes entrarão na disputa do torneio mais importante do futebol mundial. e para o campeão, a maior premiação da história das copas. O campeão da competição ganhará US$ 31 milhões. Para o segundo colocado, US$ 25 milhões. O terceiro colocado receberá US$ 21 milhões.

Sobre o sorteio, foram 8 os cabeças de chave, localizados no pote 1 e colocados entre os grupos A a H. Os demais países ficaram divididos em mais 3 potes. Aqueles que fazem parte da mesma zona continental não poderiam ocupar a mesma chave.

Os grupos para a Copa do mundo ficaram da sequinte forma:

GRUPO A
- África do Sul, México, Uruguai e França.

GRUPO B
- Argentina, Coréia do Sul, Nigéria e Grécia.

GRUPO C
- Inglaterra, EUA, Argélia e Eslovênia.

GRUPO D
- Alemanha, Austrália, Gana e Sérvia.

GRUPO E
- Holanda, Japão, Camarões e Dinamarca.

GRUPO F
- Itália, Nova Zelândia, Paraguai e Eslováquia.

GRUPO G
- Brasil, Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal.

GRUPO H
- Espanha, Honduras, Chile e Suíça.

Bom, fazendo uma primeira análise sobre os grupos, nota-se um certo equilíbrio em quase todos eles. O Brasil, que tem por rotina ficar em grupos relativamente fáceis, desta vez não teve a mesma sorte. Com exceção da Coréia do Norte, as outras duas seleções serão páreo duro para a Seleção brasileira. Costa do Marfim fez uma excelente Copa em 2006, enchendo os olhos de muita gente. E Portugal, apesar de ter se classificado na repescagem européia, possui bons jogadores, além da estrela Cristiano Ronaldo.

Outro grupo que mostra um certo equilíbrio é o grupo A. Pois além da motivada (mas não excepcional) dona da casa (a África do Sul), França e Uruguai chegam com o rótulo de campeões do mundo, embora isso não represente força atual em ambos os elencos. México completa o grupo, podendo complicar a vida de alguma seleção.

Talvez o grupo teoricamente mais fácil seja o da Inglaterra. Os demais grupos parecem estar bem equilibrados. Porém vale ressaltar que toda a análise prévia e as colocações baseadas na teoria e história das seleções podem ser derrubadas durante o mundial. Surpresas e decepções poderão ocorrer e derrubar qualquer favorito. Agora cabe às seleções se prepararem até a Copa do Mundo para não desapontarem seus países. E ao torcedor, resta esperar o início do maior evento esportivo do mundo.

Por Rudney Guimarães

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Após o desfecho da penúltima rodada do campeonato brasileiro, onde o Flamengo ficou a uma vitória do hexacampeonato, houve um bombardeio de declarações visando somente um clube, o Grêmio. Tudo isso porque o principal rival do Grêmio - o Inter - precisa de uma 'ajudinha' do próprio Grêmio pra ser campeão.

De domingo pra cá está sendo colocada uma enorme pressão sobre o time do Grêmio, como se esse tivesse que vencer o Flamengo de qualquer forma. Então quer dizer que se o Grêmio perder será porque não se empenhou como deveria? E se o Grêmio não perder terá jogado com seriedade? Não poderá o Grêmio jogar de forma séria e perder o jogo? E o Flamengo não poderá ganhar com méritos?


Aliás, cabe ressaltar que o Flamengo vem vencendo seus jogos com empenho e luta, e está a uma vitória do título por méritos próprios. É só olhar a tabela e ver que o clube carioca venceu adversários fortes como Palmeiras e Atlético Mineiro fora de casa.


Quis o destino que o último jogo do Flamengo fosse com o Grêmio, e que o Inter dependesse do seu arquirrival pra ser campeão. E qual a culpa de Flamengo e Grêmio nesse cenário? Nenhum. Afinal o campeonato é por pontos corridos, e todos jogam contra todos. Há uma pressão totalmente desnecessária e imoral, absurda e hipócrita por parte de dirigentes, jogadores e da mídia em geral. Parece que querem manchar o fim do brasileirão mais equilibrado da era dos pontos corridos.

Quem for campeão, será por merecimento. E se for o Flamengo, azar dos outros times que vacilaram mais que ele e não chegaram até a última rodada com a vantagem que o time rubro-negro tem.

O Flamengo não precisa de ajuda de ninguém pra ser campeão. Aliás, o Flamengo só perde esse título pra si próprio, porque se jogar como vem jogando nessa reta final no domingo mais de 35 milhões de torcedores estarão festejando de norte a sul do Brasil.

Por Rudney Guimarães