É, a boa fase da seleção também tem provocado atitudes positivas por parte do técnico Dunga. Muito cobrado por sua teimosia e incoerência nas substituições e convocações, na última convocação para o amistoso contra a Estônia o treinador deu bons sinais de que tem mudado de atitude. Ele deixou de fora o atacante Alexandre Pato e o lateral-esquerdo Kleber, ambos em má fase, convocando Diego Tardelli que vem mantendo uma boa regularidade no Atlético, tanto de gols, como de boas atuações, e o lateral Marcelo, do Real Madrid. Este último teve boa participação nas Olimpíadas o ano passando, sendo um dos poucos a se destacar pelo Brasil na competição. Não deu prosseguimento na Seleção principal porque vinha jogando no meio-campo pela equipe madrilena.
Pouco antes, na Copa das Confederações, o treinador brasileiro já havia tido uma postura coerente, quando sacou o lateral-esquerdo Kleber, pouco participativo, e entrou com André Santos que vinha atuando bem.
Essas atitudes, e outras que dizem respeito ao não privilégio de certos jogadores são importantes para que se reafirme que a única estrela deve ser a própria Seleção Brasileira. Isso contribui para se acabar com as vaidades que tantas vezes prejudicou o time brasileiro. Além disso, a coerência na convocação e escalação faz com que o time tenha sempre o melhor em campo. O que se espera é que jogadores que atuam apenas com a imagem do que já foram estejam cada vez mais longe da Seleção, e que algum comando firme e coerente permaneça, diante de um emaranhado de vaidades e interesses que paira sobre a CBF.
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