quinta-feira, 28 de maio de 2009


Quem teve a oportunidade de assistir a final da Liga dos Campeões, nesta quarta, viu aquele que podemos considerar como “um jogo de encher os olhos”. Impressionados com o talento de Messi, com a categoria de Piqué, com a raça de Puyol ou extrema técnica dos meias Xavi e Iniesta? Com certeza quem já viu alguns jogos do Barça este ano não ficaria nada surpreso com a boa fase destes jogadores.

Mas um detalhe é importante ser ressaltado, detalhe esse que é a busca incessante de treinadores do mundo todo: o conjunto. Muito mais que individual, o Barcelona tem sito extremamente coletivo. E isso se reflete na facilidade com que tocam a bola. Os jogadores parecem estar na mesma sintonia, no mesmo ritmo, independente de que posição seja.

Claro que a qualidade do meio campo torna-se um dos principais fatores responsáveis por esse toque fácil do time. Mas é importante frisar o trabalho do técnico Josep Guardiola, que voltou a dar animo aos jogadores após um mau momento vivido, quando eram treinados por Rijkaard. E muito mais que isso, deixou o time jogando de uma forma bem definida, fazendo com que a equipe se destacasse como um todo, não apenas individualmente.

É interessante notar, também, que o Barcelona sempre mantém mais ou menos essa forma de jogar, com um conjunto afinado, desde a época em que seu atual técnico jogava. Aliás, era um grande passador do time, matinha uma excelente regularidade, com poucos passes errados.

É óbvio que não é regra ex-jogador, tanto comentar tão bem como jogava, como conseguir transmitir aos seus comandados aquilo que fazia em campo. Mas nesse caso é notório como o time assimilou bem uma das grandes características do seu treinador, que era o bom passe. E essa escola não deve ser atribuída apenas ao novato técnico. Podemos dizer que parte do aprendizado de Guardiola veio de um certo mestre, Johan Cruyff, nos tempos em que era treinado pelo holandês. Seria então só coincidência a forma parecida de jogar do Barça da década de 90 e o de agora?


Por Danniel Olímpio

Um comentário:

  1. Nesse jogo foi visível que o Barcelona ganhou o jgo pela coletividade. O toque de bola envolvente foi um diferencial que no fim das contas acabou definindo a história do jogo. O Manchester foi extremamente dominado.

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